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Há já algum tempo os graffites, as pichações das paredes, muros, becos e até monumentos, têm me chamado muito atenção. Isso não só se justifica pelo fato de até o ano de 2006 São Paulo ter sido considerada a cidade mais graffitada do mundo, mas porque fui atraído por belíssimas propostas com conteúdos inteligentes, sensíveis e de plástica admirável.
Na opinião do grafiteiro Binho Ribeiro, o graffite é a maior manifestação da arte que já existiu no mundo. O graffite surgiu em New York, na década de 60, com um núcleo de excluídos da sociedade e assim o graffite e o Hip Hop alastraram-se pelo mundo.
Chegou ao Brasil no final dos anos 70 e teve sua popularização nos anos 80, principalmente nos principais centros urbanos do país. Essa arte cresceu muito e vem atravessando os anos apesar das intolerâncias e preconceitos.
Seu desenvolvimento deve-se principalmente ao indiscutível talento de alguns artistas.
Suas obras, em geral, são produzidas nos diferentes lugares, usando o “spray” de latinha, tipo Colorgin.
Hoje, a graffitagem ultrapassa todos os obstáculos e barreiras, tem uma forma expressiva no contexto social, na comunicação visual e na estética.
O MAC – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo promoveu em fevereiro de 2008 a primeira exposição dessa modalidade no Brasil entrando no circuito da discussão do “Graffite” e sua inserção, reconhecendo sua importância como expressão artística, promovendo definitivamente o debate dessa arte.
Já existem muitos artistas que se profissionalizaram na arte de rua. Paredes, Muros e Tapumes são territórios livres para suas obras. A temática, às vezes é figurativa, outras vezes abstrata, variando nas cores, na violência da imagem, nas figuras ameaçadoras e ameaçadas.
Quase sempre a produção vem da materialidade dos grandes centros. Comecei a ser envolvido, de repente estava fotografando esse universo com o objetivo de explorar essas imagens nas minhas telas.
À partir de janeiro de 2007, entrei nessa jornada. Não se trata da reprodução dos graffites, mas sentir o diálogo que essas imagens mantém com os espaços públicos, um recorte da própria cidade. Faço também uma reflexão como o artista e sua escrita se relacionam com a paisagem urbana, com o céu, com a vegetação, com o público, com a degradação da cidade e com os muros remendados. Analiso ainda, como essa arte pública se ajusta, se integra e se furta por completo, da censura, do controle, com a vontade de dizer e sem palavras para falar.
Nas cidades os muros, paredes e monumentos dividem a sua função antiga e passam a ser suporte e veículo de intercomunicação entre a cidade, sua história e a arte urbana.
Graffiti 01 | Graffiti 02 coleção particular |
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Graffiti 09 coleção particular |
Graffiti 10 coleção particular |
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Graffiti 19 | Graffiti 20 coleção particular |
Graffiti 21 coleção particular |
Exposição individual no Espaço Cultural do "Fran's Café - Moema" - Rua Moema, 190 - São Paulo.
Período: 24 de maio de 2005 à 28 de junho de 2005
Técnica: óleo, acrílico e aquarela
Leitura em Aquarela | Em Tempo de Violetas |
Olhar de Hoje coleção particular |
Diálogo com o Horizonte | Recortes Urbanos |
Flores do Verão 2001 | Parede de Fundo | Diálogo das Cores | Recanto das Violetas | Brilho de Verão |
Recorte Verde | Sol Poente | Colza do Sul da França coleção particular |
Flores em Fundo Verde |
Flores Brancas e Amarelas coleção particular |
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© CÉLIO ROSA
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